sexta-feira, 18 de março de 2011

A revelação do Evangelho 1ª parte

Quarta-feira 09 de Março de 2011
Texto: Romanos 10:12.21
Introdução: Ao ler Romanos 10 achei que se tratava somente dos judeus, mas os versos 12  e 13 nos trazem uma grande revelação quanto a isso, pois eles falam de gentios e Qualquer um. Então o assunto a ser tratado a seguir falará tanto a judeus quanto a gentios.
Nos vs. 14 e 15 Paulo começa a falar dos elementos para que a salvação alcance as pessoas, são eles:
Invocar, Crer, ouvir, pregar e enviar.
A ordem esta investida no texto, contudo ela é perfeita, pois alguém precisa ser enviado possuindo a mensagem do evangelho, e pregando-a as pessoas ouvirão e aqueles que forem designados para a vida eterna vão crer e invocar Atos 13:46.52
Paulo no vs. 16 começa a nos revelar por que alguns que passaram pelo processo não creram, e nos mostra que a resposta começa em Isaías 53:1.
No texto de Isaías encontramos duas verdades importantes:
1ª O profeta pergunta quem creu na pregação?
Se o profeta faz essa pergunta entendemos que ha pessoas que ouvindo não creram, e porque não creram, a fé não vem por ouvir?
a segunda verdade encontrada no texto vai nos mostrar o por que.
2ª O profeta também pergunta; a quem o Senhor vai revelar o seu poder?
O ponto principal está na revelação do evangelho, pois mesmo ouvindo só pode crer aqueles a quem Deus quiser revelar Mt 11:27; Mt 13:11; Jo 6:44.64 Rm 16:25; Ef 1:9; Ef 3:9; Cl 1:26.
Ao lermos o vs 18 constatamos que o evangelho foi pregado por todos os lugares, mas conforme o texto de Mt 11: 27 (que já lemos), Deus só revela a quem Ele quer. Portanto somente ouvir não é suficiente para que alguém seja salvo, mas é fundamental que Deus revele a ele a boa nova a respeito de Cristo I Cor 1:8.10, e Paulo também fala que a pregação é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Portanto sem revelação a pregação ou é escândalo ou é loucura I Cor 1:23.
Nos versos 19,20,21 vemos que a salvação se estende aos gentios, mas essa só pode ser alcançada pela graça irresistível de Deus, tanto para o judeu quanto para o gentio. Paulo fala que; "Fui achado por aqueles que não me procuravam; revelei-me àqueles que não perguntavam por mim".
   Hércules Ruivo

terça-feira, 15 de março de 2011

A INCAPACIDADE DA VONTADE HUMANA

Está na esfera da vontade humana a capacidade de aceitar ou rejeitar o Senhor Jesus como Salvador? Visto que o evangelho é anunciado ao pecador e que o Espírito Santo o convence de sua condição de perdido, está no poder de sua própria vontade resistir ou render-se a Deus? As respostas destas perguntas definem nossa opinião a respeito da depravação do homem.

Todos os crentes concordam com o fato de que o homem é uma criatura caída. Mas, freqüentemente, é muito difícil determinar o que eles querem dizer ao utilizarem o vocábulo “caído”. A impressão geral parece ser esta: o homem não está mais na mesma condição em que saiu das mãos do Criador; ele está sujeito a enfermidades e herdou tendências perversas; mas, se empregar ao máximo as suas habilidades, o homem será, de alguma maneira, capaz de desfrutar o máximo da felicidade.

Oh! quão distante isso está da terrível verdade! Enfermidades, doenças e a morte física são apenas ninharias em comparação com os resultados morais e espirituais da Queda! Somente quando examinamos as Escrituras Sagradas, podemos obter alguma idéia correta a respeito da extensão dessa terrível calamidade. Quando dizemos que o homem é totalmente depravado, estamos afirmando que a entrada do pecado na constituição humana afetou todas as partes e todas as faculdades do homem. A depravação total significa que o homem, em seu corpo, alma e espírito, é escravo do pecado e servo de Satanás — está andando de acordo com “o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Ef 2.2).

Não precisamos argumentar em favor desta verdade; é um fato comum da experiência dos homens. O homem é incapaz de atingir suas próprias aspirações e concretizar seus próprios ideais. Ele não pode fazer as coisas que gostaria de fazer. Existe uma incapacidade moral que o paralisa. Esta é uma prova de que ele não é um ser livre e que, ao contrário disso, é um escravo do pecado e de Satanás. “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos” (Jo 8.44).

O pecado é muito mais do que uma atitude ou uma série de atitudes; é a constituição do próprio homem. O pecado cega o entendimento, corrompe o coração e separa o homem de Deus. E a vontade do homem não escapou dos efeitos do pecado. A vontade está sob o domínio do pecado e de Satanás. Portanto, a vontade não é livre. Em resumo, as afeições amam e a vontade escolhe de acordo com o estado do coração; e, visto que este é enganoso e desesperadamente corrupto, mais do que todas as coisas, “não há quem entenda, não há quem busque a Deus” (Rm 3.11).

Arthur W. Pink

quinta-feira, 10 de março de 2011

Apascentando Ovelhas ou Entretendo Bodes?

Pr. Charles Haddon Spurgeon
Um mal está no declarado campo do Senhor, tão grosseiro em seu descaramento, que até o mais míope dificilmente deixaria de notá-lo durante os últimos anos. Ele se tem desenvolvido em um ritmo anormal, mesmo para o mal. Ele tem agido como fermento até que toda a massa levede. O demônio raramente fez algo tão engenhoso quanto sugerir à Igreja que parte de sua missão é prover entretenimento para as pessoas, com vistas a ganhá-las.
Da pregação em alta voz, como faziam os Puritanos, a Igreja gradualmente baixou o tom de seu testemunho, e então tolerou e desculpou as frivolidades da época. Em seguida ela as tolerou dentro de suas fronteiras. Agora as adotou sob o argumento de atingir as massas.
Meu primeiro argumento é que prover entretenimento para as pessoas não está dito em parte nenhuma das Escrituras como sendo uma função da Igreja. Se este é um trabalho Cristão, porque Cristo não falou dele? "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16:15). Isto está suficientemente claro. Assim teria sido se Ele tivesse adicionado "e proporcionem divertimento para aqueles que não tem prazer no evangelho." Nenhuma destas palavras, contudo, são encontradas. Não parecem ter-lhe ocorrido.
Então novamente, "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores... para a obra do ministério" (Efésios 4:11-12). Onde entram os animadores? O Espírito Santo silencia no que diz respeito a eles. Foram os profetas perseguidos porque divertiram o povo ou porque o rejeitaram? Em concerto musical não há lista de mártires.
Além disto, prover divertimento está em direto antagonismo com o ensino e a vida de Cristo e de todos os seus apóstolos. Qual foi a atitude da Igreja quanto ao mundo? "Vós sois o sal" (Mateus 5:13), não o doce açucarado - algo que o mundo irá cuspir e não engolir. Curta e severa foi a expressão: "deixa os mortos sepultar os seus mortos." (Mateus 8:22) Ele foi de uma tremenda seriedade.
Se Cristo introduzisse mais brilho e elementos agradáveis em Sua missão, ele teria sido mais popular quando O abandonaram por causa da natureza inquiridora de Seus ensinos. Eu não O ouvi dizer: "Corra atrás destas pessoas, Pedro, e diga-lhes que nós teremos um estilo diferente de culto amanhã, um pouco mais curto e atraente, com pouca pregação. Nós teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que certamente se agradarão. Seja rápido Pedro, nós devemos ganhar estas pessoas de qualquer forma." Jesus se compadeceu dos pecadores, suspirou e chorou por eles, mas nunca procurou entretê-los.
Em vão serão examinadas as Epístolas para se encontrar qualquer traço deste evangelho de entretenimento! A mensagem delas é: "Saia, afaste-se, mantenha-se afastado!" É patente a ausência de qualquer coisa que se aproxime de uma brincadeira. Eles tinham ilimitada confiança no evangelho e não empregavam outra arma.
Após Pedro e João terem sido presos por pregar o evangelho, a Igreja teve uma reunião de oração, mas eles não oraram: "Senhor conceda aos teus servos que através de um uso inteligente e perspicaz de inocente recreação possamos mostrar a estas pessoas quão felizes nós somos." Se não cessaram de pregar a Cristo, não tiveram tempo para arranjar entretenimentos. Dispersos pela perseguição, foram por todos lugares pregando o evangelho. Eles colocaram o mundo de cabeça para baixo (Atos 17:6). Esta é a única diferença! Senhor, limpe a Igreja de toda podridão e refugo que o diabo lhe tem imposto, e traga-nos de volta aos métodos apostólicos.
Finalmente, a missão de entretenimento falha em realizar os fins desejados. Ela produz destruição entre os novos convertidos. Permita que os negligentes e escarnecedores, que agradecem a Deus pela Igreja os terem encontrado no meio do caminho, falem e testifiquem. Permita que os oprimidos que encontraram paz através de um concerto musical não silenciem! Permita que o bêbado para quem o entretenimento dramático foi um elo no processo de conversão, se levante! Ninguém irá responder. A missão de entretenimento não produz convertidos. A necessidade imediata para o ministério dos dias de hoje é crer na sabedoria combinada à verdadeira espiritualidade, uma brotando da outra como os frutos da raiz. A necessidade é de doutrina bíblica, de tal forma entendida e sentida, que coloque os homens em fogo.

domingo, 6 de março de 2011

Uma Carta aos Cristãos

Se você é Cristão, Isto é, católico ou evangélico, então esta carta é para você.
Cristão é aquele que se parece com Cristo. Não uma aparência física, é mais que isso, ser Cristão é ser como Jesus, é amar a Deus sobre todas as coisas, é TEMER e obedecer a sua palavra.
Temer a palavra de Deus, é respeitá-la, levá-la a sério como ela diz:
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” Salmo 1.1.2
O Cristão que teme a Deus é aquele que não se alegra com a injustiça, imoralidade, mentira, inveja, ódio, e outras coisas mais. Todas essas praticas afrontam a Deus e a sua palavra.
Taís práticas são conhecidas na bíblia por pecados, que afrontam a pureza e a santidade de Deus.
O verdadeiro Cristão é aquele que nasceu de novo, isto é, se tornou uma nova criatura em Jesus Cristo (João 3.3), e que odeia o pecado não só o dos outros, mas o seu também.
Se você deseja ser um cristão verdadeiro deve se afastar de todas essas coisas, e viver uma vida de obediência a palavra de Deus.
Eu já ouvi muitos cristãos falarem que tem Jesus em seu coração, mas a minha pergunte é:
Jesus tem o teu coração?


O amor foi à solução


A Soberania de Deus na justificação
A soberania de Deus é clara na obra justificadora de Cristo, pois só um Deus grande, poderoso, justo, sábio e amável poderia arquitetar um plano glorioso, e não só isso, só Ele poderia executar esse plano. Então cremos que a cruz fala de um Deus que teve a iniciativa de buscar o homem pecador e destituído da gloria de Deus. A cruz fala de um Deus grande, forte, majestoso, e não de um Deus fraco, incapaz de vencer seus opositores. Na verdade Ele venceu o grande Golias da humanidade que é o pecado. Portanto a cruz não está centralizada no homem, mas o seu assunto principal é:
 A SOBERANIA DE DEUS. 
A Degradação humana na justificação
O homem não é o centro da cruz, quando esse é mencionado na revelação da graça, isto é, na obra justificadora de Deus, falasse da podridão do seu pecado, do quanto ele esta afastado de Deus, e que já foi sentenciado por Deus e condenado à morte. Mas quando o homem é encontrado pela cruz deve entender que o maior benefício dela não são benções materiais, mas sim o retorno à comunhão com Deus.
Concluímos então que a cruz não tem o homem como o seu assunto central, mas um Deus soberano, que fez tudo e o homem só precisa crer no que foi feito.
Temos visto que a obra justificadora partiu de Deus e não de nós, somos agentes passivos nesta obra, pois não temos condições de nos justificarmos.
Deus em sua infinita justiça estabeleceu que a alma que pecar essa morrerá (Ez.18.20). Também estabeleceu que sem derramamento de sangue não á remissão de pecados (Hb.9.22), e que o cordeiro deve ser sem defeitos (no nosso caso sem pecados). São esses princípios que impossibilitam qualquer homem de se salvar. Somente alguém gloriosamente justo poderia cumprir essa missão, isto é, somente Jesus o filho amado de Deus movido por amor e graça poderia se entregar por mim e por você.
Somente com um ato intensamente justo, puro e rechiado de um amor incondicional, o homem poderia ser justificado diante de Deus.
A bíblia nos declara em Efésios 1.4 que Deus nos escolheu antes da fundação do mundo, e essa escolha se firma no amor dEle (Romanos 9.11). É por isso que Ele nos justificou, por nos amar incondicionalmente.
Se Deus tivesse condenado todos os homens Ele não seria injusto, por isso a obra da cruz é maravilhosa, pois ela fala que nós estávamos perdidos no mundo e sem Deus (Efésios 2.12). Ele movido por amor nos reconciliou através de Jesus (II Coríntios 5.18).
Por isso o amor foi a solução de Deus para resolver o maior problema do homem.
Hércules Ruivo


Domingo 06/03/11